Escolha uma Página

Kathy Acker. A vida infantil da Tarântula Negra, por Tarântula Negra

R$59,90

ISBN 978-65-88301-00-5
Tipo: brochura
Idioma: português
Número de páginas: 112
Textos: Flá Lucchesi

Ebook:
Apple  Kobo Google

39 em estoque

SKU: 209 Categoria: Tags: ,

Descrição

Primeiro livro de Kathy Acker, A vida infantil da tarântula negra, por Tarântula Negra, é uma experiência literária na qual o processo de apropriação e colagem é central para a busca de identidade da narradora. Acker cria uma narradora de dezesseis anos, Tarântula Negra, que opia trechos de livros pornográficos em que se imagina a protagonista e participa de atos sexuais públicos. Com isso, explora identidades alternativas como assassina e prostituta.

A autora faz uma colagem na qual suas próprias palavras se somam às de Marquês de Sade sobre Justine; ora mistura sua vida com a autobiografia de William Butler Yeats, ora à vida de Moll Cutpurse, considerada “a rainha regente do desgoverno, a garota arruaceira, a tirana benevolente dos ladrões e assassinos da cidade, a dama urso”.

“No início dos anos 1970, a Tarântula Negra anunciava uma escrita, uma literatura queer. Em meio a mais de uma dezena de vozes e personagens, o gênero flui. De repente, ela vira ele, depois volta a ser ela. Uma memória de infância masculina entra na narrativa de uma personagem feminina como sendo sua. Uma mulher enquanto se masturba ou trepa sente seu pau, num híbrido com o clitóris, despretensiosamente destruindo o falo por meio de um delírio orgástico que simplesmente acaba com o ideal da virilidade e com a suposta inveja feminina pela ausência do mesmo. Em sua loucura de prazeres livres, Acker anunciava uma possibilidade que ganharia forma, alguns anos depois, especialmente nas primeiras obras de Judith Butler”. (Flá Lucchesi, prefácio da edição brasileira)

Sobre Kathy Acker

Considerada uma das autoras que mais seduziu e chocou o mundo literário, Kathy Acker foi expoente importante da literatura experimental. Além de ser conhecida por sua prosa radical, também foi performer, bodybuilder e roteirista. O filme Variety, de Bette Gordon (1983), por exemplo, tem roteiro de Acker.

O trabalho de Acker foi reconhecido por seus contemporâneos William Burroughs e Allen Ginsberg, com quem a autora trabalhou. Sua publicações causam, desde cedo, um burburinho no mundo literário. Mais recentemente, o interesse por Kathy Acker parece ter ressurgido e, com isso, múltiplos trabalhos sobre sua vida e sua obra. Além disso, pessoas como McKenzie Wark, Virginie Despentes e Chris Kraus estão entre aquelas que atribuem a Acker papel importante em seu próprio percurso.

Mas não apenas no meio literário Acker se tornou referência. Kathleen Hannah, da banda Bikini Kill, também atribui a ela papel importante em seu percurso. Ora lembrada como punk, ora como queer, a prosa de Kathy Acker é tão difícil de classificar em qualquer gênero quanto ela mesma.

“Autora Punk acreditava que apropriação era busca de identidade”
Por Tati Bernardi, para Folha de S. Paulo
Leia na íntegra

Outros títulos

Sonhei que era ninfomaníaca, imaginando… 
A vida adulta de Toulouse Lautrec, por Henri Toulouse Lautrec

Informação adicional

Peso 0,2 kg
Dimensões 13 × 21 × 0,4 cm