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Fred Moten. Na quebra

R$98,90

Tradução: Matheus Araujo Santos
Textos: Osmundo Pinho; Matheus Araujo Santos
Formato: 13 x 21 cm
Páginas: 368
ISBN 978-65-88301-01-2

Ebook
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52 em estoque

Descrição

Primeiro livro de Fred Moten publicado em português, Na quebra: a estética da tradição radical preta, inicia o leitor no percurso filosófico do autor.

Sobre o livro

No seu controverso ensaio sobre o músico de jazz branco Burton Greene, Amiri Baraka afirmou que o jazz era exclusivamente uma forma de arte afro-americana. Assim, fundiu explicitamente a ideia de uma estética negra com tradições políticas radicais da diáspora africana. Na quebra é um riff prolongado sobre “The Burton Greene Affair”. O livro explora, então, a emaranhada relação entre a vanguarda negra na música e na literatura nas décadas de 1950 e 1960. Foca, ainda, no surgimento de uma forma distinta de nacionalismo cultural negro, e o complexo envolvimento e repúdio do homoerotismo que faz a ponte entre os dois. Fred Moten foca em particular no brilhante jazz improvisativo de John Coltrane, Ornette Coleman, Albert Ayler, Eric Dolphy, Charles Mingus, e outros. A partir daí argumenta que toda a performance negra – cultura, política, sexualidade, identidade, e a própria pretitude – é improvisação.

Para Fred Moten, a improvisação fornece um ponto de vista epistemológico único. A partir dele, investiga as ligações provocadoras entre a estética preta e a filosofia ocidental. Com isso engaja-se numa análise crítica extenuante da filosofia ocidental (Heidegger, Kant, Husserl, Wittgenstein e Derrida) através do prisma do pensamento e cultura preta radicais. Como o desempenho crítico, lírico e perturbador do humano, o conceito de negritude de Moten também traz figuras como Frederick Douglass e Karl Marx, Cecil Taylor e Samuel R. Delany, Billie Holiday e William Shakespeare a conversarem um com o outro.

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“O que Fred Moten parece dizer é que, ao final, a vida social preta (historicamente considerada) permitiu que sob o brutal assédio da escravidão e sua vida póstuma, a solidariedade, a vida e a luta pudessem emergir.”
Osmundo Pinho
Prefácio à edição brasileira


Sobre Fred Moten

Poeta e teórico estadunidense, nasceu em Las Vegas, em 1962, e é professor do Departamento de Estudos da Performance na NYU Tisch School of the Arts. Antes de ingressar na Tisch no outono de 2017, Moten foi professor de inglês na University of California, Riverside. Além disso, foi professor de poesia moderna na Duke University.

Seus interesses de pesquisa giram em torno de estudos da performance, estudos pretos, poética, bem como teoria literária, teoria crítica e a relação entre movimentos sociais e arte. Ele explorou esses campos de interesse tanto pela poesia quanto pela crítica. Principalmente, mostra-se preocupado com a força social e as origens sociais das práticas culturais expressivas pretas. Nesse percurso teve colaborações de longa data ao lado de nomes como Stefano Harney e Wu Tsang e é frequentemente reconhecido como um dos mais importantes poetas estadunidenses contemporâneos. Em 2016, ele recebeu uma bolsa Guggenheim e o Prêmio Stephen E. Henderson por Outstanding Achievement in Poetry pela African American Literature and Culture Society.

Leia também:
Ser prete e ser nada (misticismo na carne), importante artigo de Fred Moten. Foi, ainda, o primeiro texto de Moten publicado em livro em português e faz parte antologia de ensaios Pensamento Negro Radical

Informação adicional

Peso 0,5 kg
Dimensões 13 × 21 × 4 cm

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