Descrição
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Livro Vencedor do Prêmio de Estudos Culturais da Associação de Estudos Asiático-Americanos (2007)
Agenciamentos terroristas: homonacionalismo em tempos queer
Em seu premiado livro Agenciamentos terroristas: homonacionalismo em tempos queer, Jasbir K. Puar argumenta que configurações de sexualidade, gênero, raça, etnicidade e classe estão passando por novas modulações em relação às forças contemporâneas de securitização e nacionalismo. Ela examina como as políticas liberais incorporam determinados sujeitos queer ao rebanho do Estado-nação. Essas incorporações deslocam certas pessoas queer de sua construção como figuras da morte (por meio da epidemia de AIDS) para sujeitos vinculados a ideias de vida e produtividade (casamento gay e parentesco reprodutivo). Puar argumenta, no entanto, que essa tênue inclusão de alguns sujeitos queer depende da produção de populações de corpos terroristas orientalizados. Ideologias heteronormativas nas quais o estado-nação dos EUA há muito tempo se apoia são agora acompanhadas por ideologias homonormativas que replicam ideais raciais, de classe, de gênero e nacionais. Esses “homonacionalismos” são empregados para distinguir patriotas estadunidenses de terroristas perversamente sexualizados e racializados — especialmente sikhs, muçulmanos e árabes — que são isolados para detenção e deportação.
Puar combina teoria feminista e queer transnacional, biopolítica, necropolítica, filosofia deleuziana e crítica tecnocientífica. A isso se soma uma gama extraordinária de fontes, incluindo textos governamentais, decisões legais, filmes, televisão, dados etnográficos, mídia queer e materiais e manifestos de organizações ativistas. Observando vários acontecimentos e fenômenos culturais, ela destaca ligações problemáticas entre terrorismo e sexualidade.
Ao articular terrorismo, patriotismo e excepcionalismo dos EUA não apenas à raça, mas também à homofobia, heteronormatividade e queeridade, Agenciamentos Terroristas oferece uma crítica incisiva da geo e biopolítica contemporâneas.
Como autora de um tópico muito debatido, Jasbir K. Puar é tão graciosa em reconhecer as contribuições de outros autores quanto é inflexível em seus questionamentos de convenções epistêmicas seculares-liberalistas.
Este é um livro inteligente, admiravelmente pesquisado e corajoso.
—Rey Chow, autora de Entanglements, or Transmedial Thinking about Capture
“Agenciamentos terroristas ilumina brilhantemente a imbricação entre raça e afeto.” — Amber Jamilla Musser, Social Text
Sumário
Prefácio à edição de 2017 – Tavia Nyong’o
Prefácio: táticas, estratégias, logísticas
Introdução: homonacionalismo e biopolítica
1. A sexualidade do terrorismo
2. Abu Ghraib e o excepcionalismo sexual dos EUA
3. Controle íntimo, detenção infinita: relendo o caso Lawrence
4. ‘‘O turbante não é um chapéu’’: a diáspora queer e as práticas de perfilamento
Conclusão – tempos queer, agenciamentos terroristas Posfácio – homonacionalismo em tempos de Trump
Sobre a autora

Jasbir K. Puar. Foto: Tanja Tiziana
Jasbir K. Puar é professora do Instituto de Gênero, Raça, Sexualidade e Justiça Social da Universidade de British Columbia. Foi professora e diretora de pós-graduação de Estudos sobre Mulheres e Gênero na Rutgers University, onde foi membro do corpo docente entre 2000 e 2023. Seu livro mais recente é The Right to Maim: Debility, Capacity, Disability (2017) publicado pela Duke University Press na série ANIMA: Critical Race Studies Otherwise, que ela coedita com Mel Chen. Agenciamentos terroristas é seu primeiro livro, foi traduzido para espanhol e francês e reeditado em uma versão ampliada para seu 10º aniversário (dezembro de 2017). Participou da edição de volumes das revistas GLQ (“Queer Tourism: Geographies of Globalization”); Society and Space (“Sexuality and Space”), Social Text (“Interspecies”) e Women’s Studies Quarterly (“Virals”). Também escreve para The Guardian, Huffington Post, Art India, The Feminist Review, Bully Bloggers, Jadaliyya e Oh! Industry.
Seus artigos foram traduzidos para polaco, francês, alemão, croata, sueco, norueguês, português, japonês, coreano, espanhol e dinamarquês.